Então eu lhes disse: […] Venham, vamos reconstruir os muros
de Jerusalém, para que não fiquemos mais nesta situação humilhante. […] Eles
responderam: “Sim, vamos começar a reconstrução”. E se encheram de coragem para
a realização desse bom projeto. (Neemias 2.17,18).
O muro em ruínas de uma cidade era algo muito ruim naquela
época. Deixava a cidade vulnerável tanto a ataques físicos quanto à perniciosa
ridicularização dos poderes vizinhos.
No caso de Jerusalém, o muro não reparado também dava aos
estrangeiros um motivo para escarnecer de Deus, pois aquela era sua cidade
santa.
Por isso Neemias
chorou, se lamentou, jejuou e orou durante vários dias ao saber da notícia
sobre a situação do muro, destruído e negligenciado por mais de um século.
Durante cento e vinte anos, após a destruição do muro pelos
babilônios (2 Crônicas 36.19), gerações do povo de Jerusalém olharam para
aquelas ruínas sem fazer nada.
Talvez para elas, reconstruir o muro parecesse um desafio
impossível, embora a cidade contasse com muitos trabalhadores.
O povo necessitava de alguém que os reorganizasse, que
planejasse um curso de ação para eles e os conduzisse pelo processo de
reconstrução. Precisavam de um líder.
De Neemias. Por incrível que pareça, levou-se apenas
cinquenta e dois dias para reerguer o muro da cidade. E isso foi possível
porque havia um grande líder a traçar o rumo para todos os envolvidos.
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